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Beterraba
E ela tinha olhos de serpente
Cabelos de beterraba...
Me lembrava de ti, meu querido,
Me lembrava de tua fanática
Existência
Transformando-me aos poucos,
Devagar, esvaindo me ao pó,
Esperando que trouxeste-me
a Verdade
Mas se não podes, dai-me a mão
Tenho outra confissão meu amigo...
Sou a menina dos olhos
de Serpente
e dos cabelos de
Beterraba
E ela tinha olhos de serpente
Cabelos de beterraba...
Me lembrava de ti, meu querido,
Me lembrava de tua fanática
Existência
Transformando-me aos poucos,
Devagar, esvaindo me ao pó,
Esperando que trouxeste-me
a Verdade
Mas se não podes, dai-me a mão
Tenho outra confissão meu amigo...
Sou a menina dos olhos
de Serpente
e dos cabelos de
Beterraba
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Poem for a good friend in Portuguese, I like how it circles
© 2012 - 2024 Chiiromi-chan
Comments6
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Muito bom. O "eu lírico" começa desenvolvendo o poema em uma desassociação dele mesmo para no final revelar que tal personagem é o própio "eu lírico". O poema flui bem na descrição do outro personagem. Um ponto me chamou a atenção: a fanática existencia do outro personagem, assim tendo um pouco de loucura. Parabéns.